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Em Portugal, o racismo configura um crime conforme o código penal português

Em Portugal, o racismo configura um crime conforme o código penal português

Por Manuel António

Em Portugal, o racismo configura um crime conforme o código penal português, sendo uma circunstância de agravo importante como móbil de um crime. No entanto, poucos são os relatórios e as estatísticas acerca da situação em Portugal no que concerne à discriminação racial, apesar de haver registo de alguns casos de violência na história recente do país. A população portuguesa, embora bastante homogénea, é também composta por algumas minorias, tais como as minorias Africana e Rom. Devido ao passado expansivo de Portugal, há muito que o país lida com diferenças culturais, étnicas e religiosas, entre outras.

Nas colónias portuguesas não vigoravam políticas oficiais de segregação ou demão-miscigenação, o que indica alguma tolerância a diferentes realidades. Desde a década de 1980 que Portugal assiste a uma vaga migratória para seu território, principalmente de África, da América do Sul e da Europa de Leste.

Devido a alguma mão-de-obra barata e/ou ilegal, há uma tendência para generalizar e associar as populações de imigrantes à criminalidade. Segundo um estudo, os negros, os brasileiros e os ciganos são as maiores vítimas do racismo em Portugal. Farto-me de rir quando oiço alguém dizer que, ui, ui, os portugueses são racistas. Sim, há racismo entre nós (entre brancos, negros e ciganos), mas nada que se compare ao ódio que existe noutras partes da Europa, sobretudo no leste. Aliás, à medida que se caminha do Atlântico para os Urais, a pureza química do racismo aumenta. Eu já conhecia este facto dos livros e da imprensa, mas depois tive o distinto azar de o ver ao vivo. A minha antropologia com esta malta não deixou dúvidas: um racismo de nariz empinado abunda em muitos países eslavos. Os brasileiros são a nacionalidade que mais reclama de discriminação em Portugal. Segundo pesquisa de 2009, 44% dos 64 mil brasileiros que residiam legalmente em Portugal teriam sofrido algum tipo de discriminação nos últimos 12 meses. Segundo pesquisa de 2007, 71,9% dos brasileiros que vivem em Portugal relataram ter presenciado preconceito contra brasileiros no país. 45,3% Disseram haver "bastante" preconceito contra brasileiros e 26,6% disseram haver "algum". Apenas 19,3% afirmaram não haver "nenhum". 34,5% Dos brasileiros entrevistados afirmaram que eles próprios foram vítimas de preconceito por parte de portugueses e 65,3% disseram que nunca o foram. Entre os que sofreram preconceito, relatam-se maiores dificuldades em conseguir comprar ou alugar um imóvel, insultos no ambiente de trabalho e tratamento diferenciado quando começam a falar e percebem o sotaque brasileiro. As mulheres brasileiras são as que mais reclamam de preconceito em Portugal, pois há uma associação entre mulher brasileira e a prostituição no país. Segundo um estudo, tem havido um processo de "radicalização" da mulher brasileira em Portugal, no qual atribui-se-lhe estereótipos biológicos (corpo exuberante, beleza) e comportamentais (falta de pudor, disponibilidade sexual). Quase 70% dos portugueses acham que os brasileiros têm contribuído para a prostituição em Portugal, embora a maioria das mulheres brasileiras que moram no país estejam empregadas nos setores do comércio, das limpezas e da hotelaria. 52,8% Acham que, em geral, os brasileiros não são bem-educados; não são bons profissionais (68,7%), competentes e cumpridores (70%) nem tão-pouco sérios e honestos (74,3%). Por outro lado, 74,7% dos portugueses acham os brasileiros alegres e bem-dispostos; simpáticos e de trato fácil (63,2%) O racismo contra brasileiros em Portugal não é diretamente ligado à cor da pele ou à etnia, pois os estereótipos atingem inclusive quem é filho de português. Há, portanto, um processo de "radicalização" do brasileiro em Portugal, não ligado à ideia de cor da pele ou ancestralidade, mas à da nacionalidade, no qual a mulher brasileira é vista como uma prostituta e o homem brasileiro como um ladrão. Africanos Os africanos de países de língua portuguesa, ao lado dos brasileiros, são os que mais se sentem discriminados em Portugal. Mais do que a nacionalidade, é a cor da pele dos africanos o principal componente para a discriminação. Segundo a ONU, há um racismo "sutil" em Portugal. Os africanos e descendentes encontram-se sub-representados nos processos de tomada de decisão política e institucional. O seu acesso à educação, aos serviços públicos e ao emprego é limitado. Segundo o relatório, os negros em Portugal não são reconhecidos como portugueses, mas como imigrantes. Uma das críticas da ONU reside no fato de que, em Portugal, a História do passado colonial é contada de forma "inexata" nas escolas e tem-se a ideia de que "o racismo não é um problema em Portugal". Ciganos Estão também amplamente documentadas práticas racistas de lojistas e proprietários do pequeno comércio em relação a indivíduos de etnia cigana. Segundo os antropólogos José Bastos, Susana Bastos e Fátima Morão, "os ciganos portugueses permanecem com a mais grave e escandalosa de todas as situações de racismo e xenofobia". De acordo com o antropólogo José Pereira Bastos, "mais de 80% dos portugueses têm atitudes racistas com ciganos". Os ciganos são particularmente associados à criminalidade em Portugal. Que generalização tão estúpida, Portugal e os portugueses precisamente pelos motivos que tu referes mais fruto da nossa convivência de 500 anos com povos de todo o Mundo classificam-se com toda a certeza entre os povos MENOS racistas no mínimo da Europa. Os ciganos constituem «a minoria menos amada em Portugal», apesar de estarem no país «há mais de 500 anos», afirma António Pinto Nunes, presidente da Federação Calhim Portuguesa e da Associação Cristã de Apoio à Juventude Cigana.


A propósito do Dia Internacional do Cigano, que se assinala esta quinta-feira, o responsável considerou em declarações à agência Lusa que «os maiores problemas da comunidade continuam a ser os de relacionamento».
«Muitas vezes o cigano não é bem aceite. Por culpa da pessoa ou da comunidade, ele continua a ser excluído», declarou António Pinto Nunes, adiantando que «a comunidade cigana é fechada também como meio de auto-defesa».


«Nós sabemos que somos a minoria menos amada em Portugal. Temos amigos que são de cor, conversamos com pessoas dos PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa], e apercebemo-nos de que, para o povo português, somos os últimos na escala. Estamos aqui há mais de 500 anos mas 90 por cento das pessoas não nos considera portugueses», lamentou.


Segundo o presidente da Federação Calhim Portuguesa [«calhim» significa «cigana» em romani, língua falada pela etnia], «qualquer estrangeiro que venha para Portugal conta com uma receptividade totalmente diferente, mesmo que não seja melhor do que os ciganos, pois entre eles também existirão boas e más pessoas, como entre nós».


«Logo ao início, os pais ensinam os filhos a temer e a desprezar os ciganos. Somos uns intrujas, na sua concepção, o que é lamentável», afirmou António Pinto Nunes, exemplificando que «basta ver num dicionário os significados de cigano, que ainda não foram apagados: vagabundo, ladrão, ladino».
Para comprovar a discriminação, o responsável apontou o caso «do Rendimento Social de Inserção e de outros proventos que vêm do Governo».
« O povo diz que só os ciganos é que os auferem, mas a percentagem de ciganos a receber esses subsídios é mínima. Todavia, quando se fala em restringir ou acabar com esses apoios, os holofotes viram-se logo para os ciganos», assegurou.


De acordo com António Pinto Nunes, a ideia de que os ciganos são geralmente vendedores ambulantes dedicados à contrafacção também tem cada vez menos fundamento.


«Um cigano, se há-de estar na rua a vender uma porcaria falsificada, agora recorre a um mercado. E há pessoas a trabalhar noutros serviços. Só que muitas vezes não nos apercebemos porque eles não podem denunciar a sua pertença à etnia cigana. Se um patrão ou os colegas souberem, vão excluí-los desse tipo de trabalho», afirmou.


Também a presidir à Associação Cristã de Apoio à Juventude Cigana, Pinto Nunes considera que «o Evangelho tem redimido, transformado a maneira de ser e de viver, de auferir proventos, de muitos elementos da comunidade».
«Muitas vezes os ciganos andavam armados, mas 50 por cento deles deixaram de usar uma arma para usar uma Bíblia», garantiu. Evidentemente, há sempre uma ou outra desculpa de ser-humano que é racista e português mas o racismo existe em todo o lado como é infelizmente óbvio. E vou dizer mais, nem se compara o número de crimes racistas que existem em Portugal, quase nenhuns, com os que existem no Brasil que são aos milhares. E quem conhece bem Portugal e o Brasil não pode deixar de concordar que a surpreendente verdade é que no Brasil há MUITO mais racismo do que em Portugal... Os Portugueses são racistas. Não gostam de pretos das Angolas e Moçambiques da vida, de ciganos, de Brasileiros e de Espanhóis. Os Portugueses não tem nenhuma razão para ser racistas com os pretos porque os portugueses são iguais aos pretos. Quando Português ou preto não caga na entrada caga na saída. É cultural. São iguaizinhos. Os portugueses são os pretos que a europa resolveu aceitar, mas na minha opinião deveriam sair da europa e ir todos para as angolas da vida, por que razão eu Europeu devo aceitar esses Portugueses pobres, desdentados e ignorantes na Europa? Por que razão eu devo dar dinheiro dos meus impostos para desenvolver Portugal? Eles que trabalham para desenvolver os pais deles, a Europa não ganhou NADA com a chegada dos Portugueses...NADA. Os Espanhóis consideram os portugueses burros e ignorantes. Na Espanha quando se dá um exemplo de algo mal feito se dá o exemplo de um Português. Os Brasileiros que colonizam Portugal culturalmente nos últimos 15 anos, criam modas e referências culturais na cultura portuguesa, a cultura portuguesa ficou mais rica graças aos Brasileiros maioritariamente pobres do norte e nordeste. No entanto são os próprios portugueses que descriminam as referências culturais do Brasil. Os Brasileiros devem vender cultura para Portugal mas se afastar ao máximo de Portugal. Os Brasileiros devem seguir exemplos de nações ricas e não de países como Portugal, Paraguai, Roménia, Bulgária. No Canada que conheço muito bem, os pobres Portugueses tem a mesma imagem que os ciganos tem em Portugal. Os Portugueses tem INVEJA de quem faz melhor. A inveja cria rancor e medo de ser feliz...os portugueses são tristes, nostálgicos, sempre chorando da vida e sempre em dificuldades. A incapacidade de apreciar uma mudança, uma novidade, uma coisa bonita faz dos portugueses uma raça mesquinha, pequena e insignificante. Português com Português vira MERDA TOTAL...por isso eles se misturam tanto...Lei da sobrevivência. São uma raça que tem tendência á autodestruição...fazem uma obra hoje e amanha já estão consertando tudo. Os portugueses só se afirmam entre os miseráveis, Portugal é bom demais entre os angolanos e moçambicanos. Explorados e mal administrados pelos portugueses hoje estão entre as nações mais MISERÁVEIS do planeta. Os portugueses não tem razão de ser racistas, eles mesmo não servem de exemplo para ninguém no primeiro mundo e devem se dar por muito gratos que a europa os aceitou e lhes da muito dinheiro para se desenvolverem. Desenvolvimento em Portugal? Os Portugueses não gostam de mudar, tem medo, a Europa lhes deu uma oportunidade e eles fizeram merda como sempre...Portugal é os pais mais pobre da "EUROPA" em todas as situações possíveis e imaginárias. A Europa deu-lhes uma moeda nova, os portugueses continuam fazendo contas em "CONTOS" uma moeda que já Não existe á quase a anos! Não tem capacidade para criar riqueza e a riqueza que a europa lhes deu foi mal aproveitada. CONCLUSÃO SOBRE O RACISMO EM PORTUGAL: OS PORTUGUESES SÃO AFRICANOS DISFARÇADOS DE BRANCOS VIVENDO Às CUSTAS DOS IMPOSTOS E SUBSÍDIOS DOS EUROPEUS

Ganância é um sentimento humano que se caracteriza pela vontade de possuir tudo para si próprio tudo o que admira. É a vontade exagerada de possuir qualquer coisa. É um desejo excessivo direcionada principalmente à riqueza material, nos dias de hoje pelo dinheiro. Contudo é associada também a outras formas de poder, tal qual influencia às pessoas de tal maneira que seus praticantes chegam ao cúmulo de corromper terceiros e se deixar corromper, manipular e enganar chegando ao extremo de tirar a vida de seus desafetos. Muitas vezes confundida com ambição.


No Cristianismo, ganância é um dos sete pecados capitais,a Generosidade opõe a avareza\ganancia.


A vida é uma coisa complicada. Esse negócio de conviver em sociedade é útil, é legal, faz parte de quem nós somos e inclusive é um pilar importante (essencial, eu diria) para a sobrevivência da nossa espécie. Mas ao mesmo tempo em que saber conviver é importante, você há de concordar comigo que às vezes é um grande pé no saco.


Sabe aquelas situações em que, para a gente, é óbvio que alguém tem que fazer alguma coisa – seja lá o que for -, só que a outra pessoa não tem a mesma clareza sobre esse assunto?


Solidariedade é o substantivo feminino que indica a qualidade de solidário e um sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros.
A palavra solidariedade tem origem no francês solidarité que também pode remeter para uma responsabilidade recíproca.


Em muitos casos, a solidariedade não significa apenas reconhecer a situação delicada de uma pessoa ou grupo social, mas também consiste no ato de ajudar essas pessoas desamparadas. Ex: Depois do terremoto do Haiti, vários países enviaram ajuda financeira como demonstração de solidariedade.


No âmbito jurídico, a solidariedade pode dizer respeito a um acordo que um elemento tem um sentido de obrigação perante outro elemento. Normalmente acontece quando existem vários devedores interligados por determinados interesses, cujo credor pode cobrar o pagamento. Neste caso é comum falar de solidariedade tributária, que está contemplada nos artigos 124 e 125 do Código Nacional Tributário (CTN).


Racismo é a convicção sobre a superioridade de determinadas raças, com base em diferentes motivações, em especial as características físicas e outros traços do comportamento humano.


Consiste em uma atitude depreciativa não baseada em critérios científicos em relação a algum grupo social ou étnico.


Comportamentos racistas começaram desde cedo na história da humanidade, frequentemente era uma forma de defesa de um grupo contra invasores pacíficos que apresentavam características distintas. O racismo ganhou mais força quando as potências europeias colonizaram outros países.


O racismo continua sendo um problema muito sério em vários países. Continua a existir mesmo em países desenvolvidos onde supostamente já não existe, como por exemplo nos Estados Unidos da América (especialmente no Sul). A crise econômica e a pressão demográfica costumam ser motivo de problemas raciais mais ou menos graves, como sucede na Grã-Bretanha com os imigrantes, em França com os norte-africanos, na Alemanha com os turcos ou em Espanha com a população cigana e os trabalhadores negros ilegais.


O preconceito racial está relacionado com conceitos como homofobia, xenofobia, bullying racista, entre outros muito debatidos na atualidade.


Embora não haja nenhuma comprovação de uma determinada raça ser superior ou inferior a outra, pessoas em todo o mundo foram atingidas por grupos que se consideravam superiores.


Historicamente, o racismo era uma forma de justificar o domínio de determinados povos sobre outros, como se verifica no período de escravidão, colonialismo, e nos genocídios (crimes contra a humanidade) ocorridos ao longo da história.
No século XX, algumas formas de racismo como o Nazismo e o Apartheid marcaram a história.


O racismo pode estar relacionado com a política de um país, sendo um dos maiores exemplos, a Alemanha nacional-socialista, que perseguiu e exterminou judeus, ciganos, eslavos, etc. A intenção dos nazistas era exterminar os judeus, com base em argumentos sobre a superioridade da raça germânica. O anti-semitismo (racismo contra judeus) levou a uma perseguição desenfreada e exterminação de milhões de judeus e de outros povos, culminando na Segunda Guerra Mundial.


O dia 21 de março foi estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, em memória aos mais de 60 mortos em um massacre ocorrido na África do Sul nesse mesmo dia no ano de 1960.


A Declaração Universal dos Direitos do Homem foi criada com o objetivo de proteger os direitos fundamentais dos seres humanos condenando todo o tipo de discriminação pela raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.


Iludir é o ato de fazer alguém acreditar em algo que não corresponde a realidade, alimentando as esperanças de alguém com promessas insubsistentes, sem fundamento, irreais.


A palavra iludir pode ser classificada como um verbo transitivo direto, verbo intransitivo e verbo prenominal na língua portuguesa, dependendo do contexto, conotando também o ato de enganar, roubar e mentir.


A ilusão, prática de quem ilude, está relacionada com a ação de esconder a verdade, seja para surtir efeitos prejudiciais na pessoa, ou em prol do bem estar do próximo, evitando que fique chateado ou nervoso com alguma situação, agindo como uma forma de alívio ou mitigação.


Ilusão é a troca da aparência real por uma ideia falsa. É também um devaneio, um sonho, um produto da imaginação.


O ato de iludir uma pessoa é visto como uma ação maudosa e maliciosa, pois, para que haja a ilusão, é necessário o uso da mentira ou da traição, atitudes consideradas anti-morais e anti-éticas.


Iludir uma pessoa também pode estar ligado aos truques de ilusão e mágica, quando o ilusionista utiliza técnicas paraenganar os sentidos do indivíduo, com a finalidade de fazê-lo acreditar que possui poderes paranormais.


ação, sedução. De acordo com um estudo sociológico, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) , o problema da corrupção em Portugal, além de questão legal, é de cultura cívica, pois a sociedade ainda estaria muito firmada na satisfação de suas necessidades básicas. Desse modo, o tipo de corrupção a que Portugal é propenso foi construído socialmente ao longo do tempo, através da troca de favores, de simpatia, de prendas e hospitalidade, não sendo necessariamente assentado na troca de dinheiro e de decisões.
Os portugueses tenderiam a considerar "corruptos" apenas os atos que estivessem próximos da definição penal, sendo permissivos com outros comportamentos, como o tráfico de influências (conhecido pela expressão "cunha"), favorecimentos e patrocinatos políticos, desde que estes tenham uma "causa justa" ou um "interesse coletivo" como objetivo. Neste caso se enquadraria o Orçamento de Estado. Ainda assim, o Governo se mostraria moroso e insensível aos problemas de seuscidadãos, de difícil acessibilidade e inibidor da iniciativa privada.


O mesmo estudo constatou também a existência de uma discrepância entre a teoria e a prática dos portugueses: 88,4% dos participantes afirmaram que jamais votariam em um autarca envolvido em um caso de corrupção, apesar de eficiente em suas atividades, mas muitos candidatos com problemas na Justiça foram reeleitos nas eleições autárquicas de 2005. Ademais, a maioria garante que denunciaria crimes de corrupção de que tem conhecimento às autoridades, mas, na realidade, se mantém indiferentes e em silêncio, conforme o estudo.


Além disso, segundo o estudo, nas áreas onde há menor grau de alfabetização, corresponde às zonas interioranas e suburbanas, a tolerância dos portugueses à corrupção seria maior.


Discriminação é um substantivo feminino que significa distinguir ou diferenciar. No entanto, o sentido mais comum desta palavra aborda a discriminação como fenômeno sociológico.


A discriminação acontece quando há uma atitude adversa perante uma característica específica e diferente. Uma pessoa pode ser discriminada por causa da sua raça, do seu gênero, orientação sexual, nacionalidade, religião, situação social, etc.

Uma atitude discriminatória resulta na destruição ou comprometimento dos direitos fundamentais do ser humano, prejudicando um indivíduo no seu contexto social, cultural, político ou econômico.


A discriminação racial é das formas mais frequentes de discriminação, e consiste no ato de diferenciar, excluir e restringir uma pessoa com base na sua raça, cor, ascendência ou etnia. Existe também a discriminação social (quando uma pessoa é tratada de forma desigual por pertencer a uma classe social diferente) e religiosa (quando uma pessoa é marginalizada por causa da sua religião).
De acordo com o artigo 7 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, "todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação." Ao longo dos anos, a Organização das Nações Unidas tem feito vários esforços para erradicar a discriminação nas sociedades das nações integrantes.


A segregação e exclusão social são resultados graves da discriminação, que têm um impacto muito negativo na sociedade.


Mais de 80 por cento dos portugueses considera que a corrupção está pior em Portugal desde 2007. Também 80 por cento acreditam que os mais suspeitos são os partidos políticos, logo seguidos pelo Parlamento, com 60 por cento, e polícia com 59 por cento.

A luta contra a corrupção também não está bem vista aos olhos dos cidadãos nacionais: 75% classificam como ineficaz o combate por parte do Governo, segundo informa o Diário de Notícias.

Os dados surgem no Barómetro Global da Corrupção 2010, uma sondagem mundial que hoje, Dia Internacional de Combate contra a Corrupção, é divulgada pela Transparency International. A instituição inquiriu mais de 91 mil pessoas em 86 países e territórios.

«Este agravamento das percepções domésticas sobre corrupção resulta, por um lado, de uma maior e mais frequente exposição mediática de escândalos de corrupção envolvendo líderes políticos e altas figuras do sector financeiro e, por outro lado, de uma perceptível ineficácia do combate à corrupção», explica Luís de Sousa, presidente da Transparência e Integridade (TIAC), Ponto de Contacto da Transparency International em Portugal, citado pelo mesmo jornal.

Segundo o barómetro, 3% dos inquiridos portugueses afirmam ter pago um suborno nos últimos 12 meses. Um valor pouco significativo se comparado com outros países da Europa e que leva o mesmo responsável a considerar que em Portugal a «cunha» é uma forma bem mais comum de corrupção do que o suborno.

Por outro lado, são cada vez mais os portugueses (sete em cada dez) que consideram ineficaz a luta contra a corrupção por parte do Governo, passando de 64% em 2007 para 75% em 2010. Segundo a Transparency International, o aumento do sentimento da existência de corrupção e a ineficácia do seu combate reforçam a tendência de declínio de Portugal no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) verificada nos últimos anos.

Uma queda que tem também expressão no número de condenados em Portugal por crimes de colarinho branco. Segundo o jornal Público, o na última década foram aplicadas 50 penas de prisão efectiva aos 549 condenados por crimes de corrupção nos tribunais de primeira instância. Os dados do Ministério da Justiça, que se reportam a 2000-2009, não permitem perceber se os arguidos chegaram a cumprir alguma pena, já que normalmente recorrem para os tribunais superiores que, por vezes, alteram a decisão. Mas permitem concluir que a grande maioria das condenações é de pena suspensa.


Respeito mútuo é uma expressão que define a relação de respeito entre dois ou mais indivíduos; respeito recíproco.


O respeito mútuo é um princípio de convívio humano que deve ser considerado base para a construção de uma sociedade civilizada, com educação e justiça entre diferentes grupos sociais, étnicos, econômicos, culturais e etc.
Com o objetivo de evitar atitudes negativas ou degradantes entre os indivíduos, o respeito mútuo é um ingrediente essencial para evitar crises, conflitos e guerras entre povos e nações.


O princípio do respeito mútuo é normalmente construído no âmbito familiar e escolar, que possuem a obrigação de educar os "jovens cidadãos" a agirem e se comportarem de maneira civilizada e solidária em um ambiente social.
No contexto religioso, tendo como exemplo o catolicismo, o respeito mútuo é uma das principais "regras" previstas por Deus para garantir a paz mundial e a entrada no "Paraíso".


O respeito pode ser entendido como uma "barreira", um limite das ações de um indivíduo para com outro.


Atitude é uma norma de procedimento que leva a um determinado comportamento. É a concretização de uma intençãoou propósito.


De acordo com a psicologia, a atitude é comportamento habitual que se verifica em circunstâncias diferentes. As atitudes determinam a vida anímica de cada indivíduo. As atitudes são patenteadas através das reações repetidas de uma pessoa. Este termo tem particular aplicação no estudo do caráter, como indicação inata ou adquirida, relativamente estável, para sentir e atuar de uma forma determinada.


No contexto da pedagogia, atitude é uma disposição subjacente que, com outras influências, contribui para determinar uma variedade de comportamentos em relação a um objeto ou a uma classe de objetos e que inclui a afirmação de convicções e de sentimentos a seu respeito e a respeito de ações de atração ou de rejeição. A formação de atitudes consideradas favoráveis ao equilíbrio do indivíduo e ao desenvolvimento da sociedade é um dos objetivos da educação.
Na sociologia, atitude consiste em um sistema de valores e crenças, com certa estabilidade no tempo, de um indivíduo ou grupo que o predispõe a sentir e reagir de uma determinada forma perante dados estímulos. Muitas vezes, a atitude é associada a um grupo ou mesmo a um gênero. Por exemplo, um determinado comportamento pode ser classificado como atitude feminina ou atitude de homem.


A atitude pode culminar em uma determinada postura corporal. Uma atitude ameaçadora é uma postura corporal que expressa agressividade, e pode ser um mecanismo de defesa ou forma de intimidação. Esse tipo de atitude é comum nos seres humanos e em várias outras espécies do reino animal.


No ballet, atitude é o nome da posição do corpo sobre uma perna. A outra, levantada e dobrada pelo joelho, é levada para trás ou para a frente, em que um dos braços sobe acima da cabeça, tomando a forma de abóbada, enquanto o outro forma um ângulo de 90º com o corpo.


Preconceito é um juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude discriminatória, perante pessoas, crenças, sentimentos e tendências de comportamento.É uma ideia formada antecipadamente e que não tem fundamento sério.


O preconceito pode acontecer de uma forma banal, até um pensamento, por exemplo: que feio, que gorda, que magro, como é burro este negrão. Há um sentimento de impotência quando se pretende mudar alguém com forte preconceito.


O preconceito é resultado das frustrações das pessoas que podem até se transformar em raiva ou hostilidade. Muitas vezes pessoas que são exploradas, oprimidas, “mal amadas” não podem manifestar sua raiva com o opressor, então deslocam sua hostilidade para outros que consideram inferiores resultando aí a discriminação e o preconceito.


O preconceito pode ser fruto de uma personalidade intolerante, porque são geralmente autoritários e acreditam nas normas do respeito máximo à tradição, e são hostis com aqueles que desafiam as regras estabelecidas.


Existem diferentes manifestações e tipos de preconceito, sendo as suas formas mais comuns o preconceito social, racial(racismo) e sexual (sexismo ou homofobia). Nas características comuns a grupos, atitudes preconceituosas são aquelas que partem para o campo da agressividade ou da discriminação. O preconceito faz parte do domínio da crença por tem uma base irracional, não do conhecimento que é fundamentado no argumento ou no raciocínio.


Existe também o preconceito linguístico, que consiste numa discriminação sem fundamento contra variedades linguísticas. Esse preconceito é também um preconceito social, e tem como alvo pessoas que falam de forma diferente devido a algum motivo histórico. Marcos Bagno, professor, linguista e escritor brasileiro escreveu a respeito do preconceito linguístico, desconstruindo oito mitos relacionados com a cultura brasileira e com a língua falada no Brasil.


Também é possível identificar o preconceito religioso, onde um indivíduo é discriminado pela sua prática religiosa. Por exemplo: Num aeroporto, muitas pessoas ficam nervosas se vêem alguém e assumem que esse indivíduo é muçulmano, pois partem do princípio que todos os muçulmanos são extremistas/bombistas.


Algumas pessoas também são discriminadas dependendo do local onde nasceram. No Brasil, por exemplo, muitos nordestinos são discriminados por causa do preconceito que está arraigado na sociedade.


História escrita com sangue

APENAS alguns anos atrás, o terrorismo parecia estar restrito a poucos lugares como a Irlanda do Norte, o País Basco no norte da Espanha e algu- mas regiões do Oriente Médio. Hoje em dia — especialmente desde a destruição das Torres Gêmeas em Nova York em 11 de setembro de 2001 —, o terrorismo tornou-se rapidamente um fenômeno global, tendo já ocorrido na paradisíaca ilha de Bali; em Madri, Espanha; em Londres, Inglaterra; no Sri Lanka; na Tailândia; e até no Nepal. Mas o terrorismo não é algo novo. O que é “terrorismo”?

Terrorismo tem sido definido como “o uso ou a ameaça de violência com o objetivo de atemorizar um povo e enfraquecer sua resistência” e tem sido “praticado por movimentos políticos contra governos estabelecidos”. (Enciclopédia Delta Universal) No entanto, a escritora Jessica Stern observa: “Os que estudam o terrorismo confrontam-se com centenas de definições . . . Mas apenas duas características são determinantes para distingui-lo das outras formas de violência.” Quais são elas? “A primeira é que os alvos do terrorismo são os civis. . . . A segunda é que os terroristas usam a violência com objetivos sensacionalistas: provocar medo nas pessoas é em geral mais importante do que causar danos físicos. Esse terror intencional é o que distingue o terrorismo de um mero assassinato ou ataque violento.”
Violência com raízes no passado

Na Judéia do primeiro século, havia um grupo violento conhecido como zelotes, que lutava para que a Judéia se tornasse independente de Roma. Alguns de seus membros mais extremistas ficaram conhecidos como sicários, ou faquistas, por causa dos punhais que escondiam por baixo de suas vestes. Nas festividades em Jerusalém, os sicários misturavam-se na multidão e cortavam a garganta de seus inimigos ou os apunhalavam pelas costas. *

Em 66 EC, um grupo de zelotes capturou a fortaleza de Massada, localizada no alto de uma montanha, perto do mar Morto. Chacinaram a guarnição romana e transformaram essa fortaleza em sua base de operações. Dali, faziam incursões que importunaram as autoridades imperiais durante anos. Em 73 EC, a Décima Legião romana, liderada pelo Governador Flávio Silva, recuperou Massada, mas não conquistou os zelotes. Um historiador que viveu nessa época afirma que em vez de se render a Roma, 960 deles — todos, menos duas mulheres e cinco crianças — cometeram suicídio.

Alguns vêem na revolta dos zelotes o começo do terrorismo tal como o conhecemos hoje. Verdade ou não, o fato é que desde aquela época o terrorismo tem deixado marcas profundas no curso da História.
Terrorismo com raízes na cristandade

Desde 1095 e nos dois séculos seguintes, exércitos de soldados das cruzadas moviam-se com freqüência entre a Europa e o Oriente Médio. Contra eles estavam as forças muçulmanas da Ásia e do Norte da África. Disputavam o controle sobre Jerusalém, e cada lado envolvido tentava ganhar vantagem. Em suas muitas batalhas, esses “guerreiros sagrados” retalhavam-se uns aos outros. Também usavam machados de guerra contra pessoas que encontravam no caminho. Guilherme de Tiro, um clérigo do século 12, descreveu a entrada dos cruzados em Jerusalém no ano 1099:

“Eles percorreram as ruas em grupo, com suas espadas e lanças na mão. Golpearam e mataram todos os que encontraram pela frente não poupando ninguém, fosse homem, mulher ou criança. . . . Eles mataram tantas pessoas nas ruas, que havia pilhas de cadáveres, e quem quisesse passar teria de fazê-lo por cima dos corpos. . . . O sangue derramado era tanto que os canais e sarjetas escoavam sangue, e todas as ruas da cidade ficaram cobertas de homens mortos.” *

Séculos mais tarde, os terroristas começaram a usar explosivos e armas de fogo, com resultados horríveis e fatais.
Milhões de mortos

Os historiadores consideram o dia 28 de junho de 1914 um marco na história européia. Um jovem, tido por alguns como herói, assassinou o príncipe herdeiro da Áustria, o Arquiduque Francisco Ferdinando. Esse acontecimento levou a humanidade à Primeira Guerra Mundial. Quando a guerra terminou, 20 milhões de pessoas haviam morrido.

Em 28 de junho de 1914, o mundo entrou de súbito em guerra

Após a Primeira Guerra Mundial, veio a Segunda Guerra Mundial com seus campos de concentração, bombardeios que dizimaram civis e atos de represália contra pessoas inocentes. Após o fim da guerra, os assassinatos continuaram. Mais de 1 milhão de pessoas morreram nos campos de extermínio do Camboja nos anos 70. E em Ruanda, o povo ainda não se recuperou do massacre de mais de 800 mil pessoas nos anos 90.

Desde 1914 até os nossos dias, a humanidade tem sofrido por causa da atividade terrorista em muitos países. Ainda assim, atualmente algumas pessoas agem como se não tivessem aprendido nada da História. Os ataques terroristas regularmente matam centenas, mutilam milhares e roubam de milhões de pessoas o direito à paz mental e à segurança. Bombas explodem em mercados, vilas são completamente queimadas, mulheres são estupradas, crianças são mantidas em cativeiro, pessoas morrem. Apesar das leis e da condenação universal, essa rotina sádica não pára. Existe esperança de que o terrorismo venha a acabar um dia.

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