Forum Angolano de Reflexão e de Acção.
20 Octobre 2015
A candidatura de Angola para ocupar, no decurso desta Assembleia, uma vaga no Comité Executivo da União Interparlamentar foi também passada em revista no encontro, cuja delegação foi chefiada pela deputada Carolina Cerqueira.
Ainda no quadro das suas actividades à margem da Assembleia, a presidente do Grupo Nacional de Acompanhamento da UIP abordou com o vice-presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Inácio Gomes Correia, a candidatura de Angola à referida vaga na UIP, de quem recebeu o seu apoio.
O vice-presidente do Parlamento da Guiné-Bissau aproveitou a ocasião para reiterar o convite ao presidente do Parlamento angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos, para visitar proximamente o seu país.
A delegação angolana encontrou-se igualmente com os parlamentares da Guiné Equatorial, que foram informados sobre assuntos ligados a CPLP, na vertente parlamentar. Este país reiterou também o seu apoio à candidatura de Angola na UIP.
Os deputados angolanos têm se desdobrado em reuniões conexas a 133ª assembleia da UIP, tendo participado no Fórum dos Jovens Parlamentares desta organização, onde o tema central foi a migração, visando dar contributos à assembleia.
Ficou vincado que a imigração no mundo tem estado a registar números preocupantes, sobretudo nos países da Europa, tendo como causa os conflitos armados que ocorrem particularmente na Síria.
Os deputados angolanos participaram igualmente na reunião da Comissão dos Direitos Humanos, na qual foi adoptada a resolução sobre a Democracia e as Liberdades Individuais.
Das quatro propostas feitas para o ponto de urgência a ser debatido nesta assembleia da UIP, Angola apoiou o ponto que havia sido retido por maioria de votos, proposto conjuntamente pelos Emiratos Árabes Unidos e o Sudão.
O ponto refere-se ao fortalecimento do papel dos parlamentares na implementação eficaz dos princípios do direito humanitário e as convenções internacionais sobre protecção de refugiados, assim como o apoio a prestar as pessoas que se tornaram refugiadas devido à guerra, conflitos internos e perturbações económicas.
Via Angop