Forum Angolano de Reflexão e de Acção.
4 Septembre 2015
O Museu Regional de Cabinda tem em exposição 420 peças de acervo histórico daquela região, disse hoje o director daquela instituição, Francisco Angó.
O mesmo responsável referiu ainda que o museu de Cabinda conta com duas importantes exposições, nomeadamente a de Mintadi e a que retrata a dimensão e a biodiversidade, a Floresta do Maiombe, que tem ainda patente esculturas de pedra da região norte do país e a fauna e flora que constituem a densidade florestal do Maiombe.
Francisco Ango sublinhou que tendo em conta a importância do museu, as exposições podem ser temporárias e nele se encontram salas onde estão expostas peças que retratam a cultura da região, utensílios domésticos, da vida económica que abarca peças de pesca, agricultura e caça, símbolos do poder político, fotografias de algumas figuras históricas, e objectos ligados ao culto e crença religiosa.
Herdado da era colonial, o Museu Regional de Cabinda funcionava na antiga câmara municipal, actualmente encontra-se localizado no edifício onde funcionou o tribunal da Comarca do Congo.
O edifício foi inaugurado em 18 de Maio 1986 e no dia 14 de Setembro de 2014 foi reinaugurado após beneficiar de obras de restauro e ampliação.
O responsável destacou que os museus têm muita importância, sendo os principais locais onde se pode sentir e relembrar o passado histórico, bem como servem também de veículo de preservação cultural e transmissão da história, dos usos e costumes dos povos.
Salientou que as peças aí expostas são adquiridas através de doação, compra, permuta ou por confisco, de acordo com a importância museológica da peça.
O Museu Regional de Cabinda abarca também peças que retratam a história das províncias do Uíge e Zaire, contando com seis salas de exposição, uma biblioteca, uma sala de conferência, departamentos de Administração e Finanças, Animação Cultural, Investigação Científica e Museografia.
O Museu Regional de Cabinda regista uma média diária de 25 visitantes, entre estudantes universitários, alunos do ensino geral e turistas.
Via Angop