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Visita de Hollande a Angola marca virar de página nas relações

Visita de Hollande a Angola marca virar de página nas relações

O embaixador de Angola na República de França, Miguel da Costa, declarou esta quinta-feira, em Luanda, que a visita do Presidente francês, François Hollande, vai contribuir para o reforço das relações entre os dois países, que considerou calorosas nos domínios político e diplomático e sustentáveis nas áreas económica e comercial.

O diplomata falava à imprensa no aeroporto internacional "4 de Fevereiro", momentos antes da aterragem do avião que transportava o Presidente de França, que iniciou uma visita de dois a Angola.

Declarou que os dois países procuram o virar de uma nova página das relações bilaterais que, acrescentou, "são boas nas áreas da cultura e da ciência".

Adiantou que a vinda do Presidente Hollande vai reforçar esta dinâmica e estreitar os laços de amizade entre os dois povos.

Miguel da Costa afirmou que a essência desta visita é a demonstração de que a França está pronta a contribuir para a diversificação de Angola.

Enalteceu que a França é a primeira potência agrícola da Europa, possui uma tecnologia agro-alimentar avançada, no seguro, transportes, ambiente, indústria transformadora, bem como experiência na cooperação com países africanos.

Sublinhou que a França é o maior actor na cooperação com a África e tem uma influência histórica e um peso indiscutível.

O embaixador afirmou que, tendo em conta a existência de interesses comuns, existe diálogo a alto nível e uma concertação nos planos bilateral e multilateral.

Acredita em bons resultados e na criação de parcerias com a realização, na sexta-feira, do fórum empresarial, devido ao envolvimento de grandes grupos empresariais, entre eles o francês, que agrupa cerca de 800 empresas.

"Há muita adesão empresarial dos dois países, e certamente poderão ser criadas joint-ventures, visando a junção de sinergias, uma vez que os franceses pretendem trazer para Angola indústrias nas áreas de produção, essencialmente, agrícola", disse ainda, declarando que alguns instrumentos jurídicos já estão a ser preparados para facilitar a criação de empresas mistas.

Via Ango

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