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Visita consular da Embaixada de Angola da Suiça no Cantão do St.Gallen

Visita consular da Embaixada de Angola da Suiça no Cantão do St.Gallen.

A Embaixada de Angola na Confederação Helvetica, efectuou uma visita à Comunidade angolana residente no Cantão mais oriental daquele país europeu.

A comitiva foi chefiada pelo Embaixador de Angola na Suiça, Sua excelência, o Sr. Osvaldo dos Santos Varela. A informação sobre a situação social-económica actual de Angola e o registo de angolanos residente nos serviços consulares da embaixada, foram as principais actividades do encontro.

Dezenas de angolanos participaram neste evento, que contou, no fim das actividades, com a confraternização com os diplomatas angolanos e a distribuição de livros contendo informações sobre o desenvolvimento de Angola e o turismo.

Na sua locução informativa sobre o estado actual do país, o representante do estado angolano na Suiça realçou que, Angola vive crise económica devido o baixo preço do petróleo que desceu de 60% do seu valor comercializado no ano passado, o que trava o progesso que se registou nos anos passados.

Sobre a inscrição consular dos angolanos na Suiça, o chefe da diplomacia angolana lamentou as inconpreensões existentes entre certos membros da comunidade angolana e a Embaixada, não obstante instruções claras que facilitam a obtenção de documentos aos que são reamente angolanos.

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Para os estrangeiros que usurparam a identidade angolana para obter asilo, o estado helvético doravante colabora com a embaixada, o que nâo acontecia no passado. Já foram dectados muitos falsos angolanos que foram denunciados. Se houver angolanos entre eles, é porque não souberam justificar-se com conhecimentos linguísticos e geográficos da região onde nasceu. O conhecimento da língua portuguesa não constitui o critério principal na identificação de angolanos que não possuem documentos originais, porque nos países dos PALOP expressam-se também na língua de Camões, que é igualmente veicular em Angola. Mas Angola possue suas línguas próprias, que são nacionais, neste caso, um angolano deve ter o mínimo conhecimento da lingua nacional falada na regão onde é natural e se viveu realmente em Angola, deve conhecer a geografia na localidade onde nasceu. Com base disso, detecta-se os "pseudo-angolanos", afirmou ainda o diplomata angolano.

Enfim, o representante do estado angolano na Suiça, lamentou ainda que, muitos angolanos não levatam os seus documentos a tempo depois serem tratados, exibiu centenas de passaportes como prova, alguns dos quais caducados, por esperar tanto que os seus proprietários os venham levantar. Alguns passaportes voltam na embaixada, porque os destinários mudaram endereços.

Esta é o terceiro encontro da Embaixada de Angola com a comunidade angolana no cantão, os primeiros encontro realizaram-se em 2013, nos meses de Agosto e Outubro, respectivamente.

O Cantão de St Gallen situa-se na parte oriental da Confederação helvética, faz fronteira com a Aústria e Lichstenstein, a leste; com o Cantão de Grisões no sul, com Cantões de Glaros, Schwytz e Zurique ao oeste; no norte com Cantão do Thurgau. Enquantos os Meios-Cantões de Appenzel interior e exteriores encontram-se enclavados no Cantão do St. Gallen. Com superfície de 2.025, 50 Km2 e uma população de 478 907 habitantes, incluíndo uma centena de angolanos residentes.

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